Ter idéias, conceitos, conhecimentos em si é muito bom, mas apegar-se a essas coisas nos atrapalha, e muito. Por isso é que ouvimos tanto, e em tantos lugares, a idéia de que devemos ser como crianças: mesmo adultos, manter a atitude de pureza, de alegria e de não julgar, que as crianças têm.
Seja como for, ao viver em contato com os animais e as plantas recebemos grande ajuda nesse sentido: para nos lembrarmos a cada dia, como manter vivas dentro de nós, as qualidades de criança, basta observar e se conectar, no coração, com seu cachorro, seu gato, suas plantas!
Outra coisa importante: observar bem quem é o cão ou o animal que vive com você especificamente, com a sua história de vida, com qualidades que você precisa desenvolver, ou com questões que você veio resolver nesta vida. Animal algum chega até você por acaso! Mesmo que você o tenha encontrado na rua, fique ligado: não é por acaso. Muitas vezes foi ele que te encontrou e você acha que foi você! São as conexões ocultas, às quais ao se tornar um observador mais afiado,
você perceberá que não são tão ocultas assim.
De qualquer forma, isso depende apenas de qual ponto de vista estamos escolhendo! Exercitar a mudança de pontos de vista, nos ajuda, e muito, até na resolução dos nossos problemas!
As questões que surgem durante a convivência com seus animais são, muitas vezes, questões importantes a serem trabalhadas dentro de você e que elaboradas adequadamente, trarão uma melhora na qualidade de vida.
Mais uma vez, percebemos que os animais que convivem conosco podem ajudar em nosso crescimento e evolução e são, além de amigos, companheiros de jornada espiritual.
Autoria: Sheila Waligora
Livro: Eu falo, Tu falas... Eles falam
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